domingo, 27 de janeiro de 2013

É janeiro, um brinde a um sonho literário!

Exemplares de obras de autores já citados em postagens deste blog....
Ainda há um universo imenso lá fora em nossos terreiros literários a ser mostrado, citado, analisado, desvendado...


Como é bom o gosto de História, uma história bem vivida, com certeza será igualmente bem lida...  Há muitas maneiras de se fazer história, com atitudes, arte, política, amizade, e, sobretudo humanização, há de se satisfazer as necessidades e vontades humanas para que a história deixada possa ser arrolada no rol das que serviram ou servirão de alguma forma para o bem-estar da humanidade.

Contudo, uma história tem que se fazer em partes contínuas, para que um fato não corra o risco de ser apenas um acontecimento na história que se passa em nossos próprios terreiros, e ser sobreposto por uma sequência de outros fatos... Vivemos, dormimos e acordamos todos os dias com propósitos que às vezes são levados por correntezas opostas às nossas vontades, por isso histórias ficam bem mais fáceis de serem vividas e registradas quando se tornam um sonho coletivo... A literatura é um dos sonhos que se fazem somente na coletividade...

É final de janeiro, demos um primeiro passo, dois meses completa o projeto do blog Literatura do Mearim, e sendo janeiro o mês dos começos, começamos bem... Que águas do inverno poético continuem regando nossas plantações de sonhos e de letras, para que em breve tenhamos a dádiva de ver a história sendo tecida nestes tecidos da colaboração, partilha e amizade entre conterrâneos, e que nunca se tenha como utópica nossa idéia de que em nossa terra literária “em se plantando tudo dá”...

Deixo aos leitores e em especial aos colaboradores do blog até agora: Raimundo Carneiro Corrêa, Francisco Brito, Rita Pereira, Samuel Barrêto, Francisca Dayanne Brito de Morais, Lucélia de Melo Rocha, Maria Célia Abreu Lago, um buquê de flores colhidas as margens da MA-012 de minhas andanças assim como e em todos os atalhos de terra batida, com cheiro de água das chuvas poéticas derramadas pelos janeiros de nossa(s) história(s), pelo entoar de versos de tantos desconhecidos como Iracema de Brito entre outros, que com certeza um dia tocarão no coração de mais alguns que compartilham sua missão e ofício... Um buquê com as cores, odores e texturas dos cantos entoados desde que nosso Rio é rio, de que nossa é a terra que se fez lar, de que nossa existência se fez canção nas letras compostas e vividas por nossa vida... Porque não há de sobreviver de empréstimos e costumes estrangeiros, um povo que faz sua própria cultura e história!

Ana Néres pessoa Lima Góis

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