sábado, 15 de dezembro de 2012

Série Cartas ( IV ) - PEDREIRAS funda sua Historiografia


Ler Pedreiras em escanção verso a dar sons, concertos, é o vi-ver noite de festas, toques de cordas violão, como o ritmo mineração por pedras, a dizer-se singular, Pedreiras. Não as... A!... “Pedreiras,” lição de concordância poético-nominal, do Mestre Geraldo Melo em partilha ensino de um amor só seu, mas em comunhão com o discípulo autor homenageado.

Darlan Fernandes e Raimundo Correa
Nome cidade amor, livro, agora, Darlan Pereira Fernandes, então pedra das tantas, preciosas, fundamentais da construção: “Pedreiras: Fundamentos da sua história,” 372 páginas, edição do autor, que demonstra uma sincera gratidão à sua comunidade, a acadêmica, e empresarial e política, a popular com quem se deu de braços em mutirão produção de uma obra tão importante para o desenvolvimento de seu Município.

Livro imaginado em sala de aula, completo, porque tecido em um contexto que se expressa história e geografia, brusca de raízes, tais as dos índios Tupinambás, os Pedras-verdes, em fugas com as presenças dos colonizadores brancos, que aprontam... Com a selvageria da escravidão, o obscurantismo político, este tão persistente, a produzir histórias macabras como a do Tenente Vitorino, construtor do Mercado Central, à força de prisões e açoites.

Mas “a Pedreiras” do amor de seu povo resiste e forma filhas e filhos cidadãos com a consciência de se darem às ciências, à política, às artes, à economia... Gente que se diz em alta voz o seu “presente!”. E assim, nossa região de médio-alto Mearim dos sertões maranhenses está a se pôr em registros de sua história, com o dizer-se de outro Galeno Brandes, da Barra do Corda; Paulo Eduardo Pereira, de Colinas; Darlan Fernandes, o mais novo, o de Pedreiras, com este seu completo, pedagógico, poético, muito bom, livro de um educador.

Por querer ensinar e aprender. Daí o ofício da mineração por pedreira palavra arte linguagem do povo, científico e popular, como o é o rio Mearim, mais daí porque Pedreira, a Cidade, subiu ao pódio trono de “princesa”, “princesa do Mearim” pelas mãos, pelo amor de seu povo a dar-lhe o brasão de sua própria nobreza. É isto o que eu li, Darlan, em seu livro.

Que o “Pedreiras: Fundamentos de sua história” possa-se dar aberto a todas as mãos, para assim, chegar dom às futuras gerações.

                                                                     
Esperantinópolis, 10 de dezembro de 2012

Raimundo Carneiro Corrêa

2 comentários:

  1. Além da grande festa que foi, esta crônica ficou linda, algo de quem tem a leveza na pena na medida certa, como de fato tem, tanto na prosa, como também na poesia.

    Samuel Barrêto

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  2. Raimundo Carneiro Corrêa, precisa ser mais conhecido e lido em nossa região, principalmente pelos leitores mais jovens que ainda não o conheceram quando no lançamento de seus livros no passado... Porém em breve o poeta estará de volta com suas publicações regulares...

    Obrigada pelo comentário Samuel!

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