sábado, 12 de janeiro de 2013

AEL LANÇA ANTOLOGIA “TALENTO ESTUDANTIL”

A poesia estudantil de uma geração de jovens esperantinopenses ganha Imortalidade.


Por Francisco Brito de Carvalho - ABL

Albertina Arruda, presidente da AEL proferindo seu discurso no evento


Era pra ser uma noite brilhante... E foi! Assim eu destaco o lançamento da I Antologia Talento Estudantil promovido pela Academia Esperantinopense de Letras - AEL e organizado pela educadora e poeta Ana Néres Pessoa Lima Góis, na noite de 29 de dezembro.

Passava pouco mais das 20 horas quando a própria Ana Néres, apresentadora do evento, iniciou a sua fala para um auditório lotado do Centro de Ensino Antonio Corrêa, composto por membros da AEL, convidados, professores, pais e alunos de Esperantinópolis.

Inicialmente foi projetado um vídeo que narra a saga da literatura esperantinopense desde sua oralidade, formações de agremiações culturais e literárias até os dias atuais. Na cerimônia as escolas participantes foram contempladas com exemplares da Antologia, os professores-monitores com certificados de participação e os autores participantes mirins e juvenis, com certificados e exemplares do livro.

O livro teve boa aceitação perante o público, e arrecadaram-se fundos com as vendas da noite, a fim de que, como sendo uma produção independente, pudesse se cobrir os custos financeiros da impressão. 

Concluído desde fins do ano de 2011 o projeto que fora desenvolvido dentro das escolas parceiras num sistema de oficinas poético-literárias, com o apoio de pais, educadores e dos próprios estudantes-autores. São mais de 70 poetas, cronistas e contistas, em sua maioria predomina os veios talentosos das mulheres, espalhados nas 108 páginas de inspiração e singeleza de pensamentos. Existem nestas mentes, embora ainda no frescor de primaveril juventude e simplicidade, latentes vozes subtraindo algo que falta a muitos mestres da literatura contemporânea. A pureza de coração externada em cada frase, em cada verso rimado ou não.

A diagramação da obra ficou por conta da Gráfica e Editora Mearim, sediada em Pedreiras, que por motivos da correria em imprimi-la cometeu alguns erros de digitação e revisão textual. No entanto, é um livro acabado artesanalmente. Por esta razão, não poderíamos tecer críticas ilegítimas quanto à formatação da presente Antologia.

Esta coletânea reúne além destes bardos desbravadores de novas descobertas em suas vidas, que é o despertamento para a própria existência, a colheita de bons frutos num futuro próximo, e arrisco afirmar alguns destes escritores deverão ser norteados no seio da região do Médio Mearim, despontando com inigualável pendor para as letras, características próprias do bom maranhense, cultor maior dos vernáculos da língua pátria na oratória e na escrita.

Parabéns à “Casa da Luz”, assim denominada a AEL, em referência ao antigo prédio cedido onde abrigava o gerador que fornecia energia para a cidade, e referência maior da cultura esperantinopense, por acolher tão nobre iniciativa dos educadores da terra, e ponto de partida para qualquer empreendimento de envergadura literária. 

Meu agradecimento especial ao poeta e escritor Raimundo Carneiro Corrêa e família, que me abrigou e me tratou como um “Lord” em sua aconchegante residência, desde que meus pés pisaram naquela terra das “Boas Esperanças”, até a madrugada quando retornei a São Luís. 

À minha amiga e irmã em Cristo Jesus, Ana Néres e o seu esposo Wilame, cicerones dignos de aplausos! E a todos os novos amigos: Nilton Lee e esposa Sandra, Manoel Santana e Rita Pereira, Sandra Gomes Ibiapina, Samuel Barrêto, e aos que revi Albertina e Edmar Arruda. Restaram enormes saudades!...

E, por último à cidade de Esperantinópolis que os meus olhos puderam contemplar com as suas ladeiras íngremes e serras verdejantes. Povo ordeiro que merece o respeito das autoridades dos poderes constituídos, que olhem com especial carinho e atenção àquela terra que se não é destaque na economia do estado, pelo menos leva uma grande vantagem. Lá se respira e inspira sinceridade, amor e poesia. E, posso bradar com o coração exultante de alegria. Eu estive lá! 

*Colaboração de Ana Néres Pessoa Lima Góis - Membro da AEL

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